quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Pedagogos, Grandes Professores, Profissionais ou Meros Transmissores de Informações?

Alguns jovens de classe média quando estão no final do ensino médio ainda não sabem qual curso irão realizar e decidem em ingressar no mercado de trabalho, para que possam tornar-se independentes antes do tempo e acabam deixando a graduação para segundo plano de suas vidas.
No século passado homens, mulheres e jovens conseguiam facilmente ingressar no mercado de trabalho apenas com ensino fundamental, mas atualmente as empresas vêm exigindo dos seus funcionários cada vez mais qualificações, especializações e graduações para atuar na sociedade contemporânea. Logo, esses funcionários retornam para o sistema educacional e procuram cursos com menos tempo de duração, com parcelas que caibam no seu orçamento e faculdades próximos ao seu trabalho, não verificando a qualidade de ensino e nem autencidade do curso, pois,  muitos querem apenas o diploma e não exercem a função e quando exercem não estão preparados para lidar com dilemas e dificuldades.
Dessa forma, verificou-se que a maioria dos indivíduos escolhe o curso de Pedagogia por motivos citados acima e por a graduação abranger não só o foco educacional, mas sim, o empresarial e também o hospitalar.
Considerando estes preceitos pode-se destacar que o educador no sistema educacional poderá atuar em sala de aula, na administração escolar, na supervisão educacional e orientação vocacional (a partir de 2008 para atuar nessas três áreas específicas não basta apenas ter graduação e será necessário  especialização na área); No sistema empresarial poderá atuar no setor de RH (Recursos Humanos), gestão de pessoas e recrutamento de funcionários com dinâmicas e provas e; No sistema hospitalar atuará através de atendimento educacional aos educandos impossibilitados de frequentar a escola.
Em meio há tantas possibilidades de atuação do pedagogo em varias áreas e setores ainda encontramos grandes pedagogos despreparados para atuar em sala de aula ou administrar uma escola, e um dos motivos são: o professor estar professor e não ser educador, estar acomodado à rotina, não estar capacitado para ministrar aulas e trabalhar com turmas heterogêneas, receber salários incompatíveis com seu trabalho e saírem da sua formação direta para atuar como diretor escolar, no sistema público ou privado enfrentando uma política educacional engessada e dominante, onde os novos profissionais devem adequar-se a essa política ou perdem o emprego.
Apesar de todas as dificuldades encontradas, os educadores têm por função tornar os educandos cidadãos democráticos e defensores dos seus ideais, acredita-se que através da educação construam-se mudanças no sistema escolar e obtenham um novo olhar para educação. O Manifesto dos Pioneiros, movimento intelectual surgido em 190-1971 pelo educador Anísio Teixeira trata da educação nova, ajustando-a finalidade e ideais que deverão ser realizados para prosseguir com uma educação que cresce na criança de dentro para fora, traga sua realidade para dentro de sala de aula, transforme a escola em um ambiente dinâmico e agradável, estimule o aluno como formador de opinião e os prepare para atuar em uma sociedade capitalista e democrática.
Rodrigues (2003) a firma que, para realizar uma educação necessária que atenda as necessidades da sociedade do conhecimento, será necessário uma escola democrática com uma educação libertária, levando-os a aprender através da diversidade cultural, onde o professor seja o mediador no ensino?aprendizagem e a troca de informação entre ambos possam ocorrer através do diálogo e de forma vertical.
Dessa forma, os conteúdos e programas educacionais deverão ser reformulados pra que sejam enquadrados em uma educação transformadora, onde a tecnologia passou a fazer parte do mundo virtual do aluno, mas os professores não estão preparados e nem qualificados através da sua graduação á trazer inovação tecnológica para dentro de sala de aula ou até mesmo não possuem recurso para ministrar aulas diversificadas que trabalhem alguns temas transversais.xxx
Acúrio (2004) diz que "a tradição que não é renovada morre por si mesma" (p.13).
Percebe-se em linhas gerais, que é necessário transcender o currículo antigo, mas trazendo sempre uma essência inovadora que venha despertar interesse dos educandos em estar dentro de sala de aula, sabemos que, o novo assusta e ás vezes causa resistência em alguns sistemas educacionais, tradicionais, para isso a escola deverá obter uma equipe centrada e qualificada para que a interdisciplinaridade possa fazer parte das disciplinas obrigatórias do currículo.
O objetivo maior de reformular o currículo, não é acabar com uma tradição que perpetua há vários anos, mas evidenciar as lacunas que foram encontradas nesse método e tentar saná-las de forma que possam atender a necessidade real dos indivíduos.
Porém, a maioria dos educandos reclama que aprendem conteúdos que não usarão no futuro ou até mesmo no seu dia a dia, para isso os professores, diretores e coordenadores precisam analisar que a realidade educacional Brasileira é outra e os alunos estão mais conhecedores dos seus direitos e deveres. Mesmo os sistemas educacionais sofrendo com os "abortos" financeiros e com profissionais desqualificados para educar na realidade contemporânea.
No entanto, a equipe pedagógica e administrativa precisa diagnosticar todos os problemas para que sejam sanadas todas as lacunas, fazer com que todos trabalhem com o mesmo objetivo, transmitir educação de qualidade e utilize recursos disponíveis no âmbito escolar para estimular a atenção do aluno para dentro de sala de aula e motive o educador na sua formação continuada para que possam melhorar seu desempenho em todo processo educacional fazer da escola um mecanismo de conhecimento satisfatório ao educando ensinado-os a aprender a ser, a viver e a conhecer.
Sabemos que o eixo da educação começa no cerne familiar e no convívio com amigos e parentes, contudo as crianças passam a maior parte do tempo na escola, onde o professor passa ser mãe, pai, tia, ensinam a andar, desfraldam e até mesmo são os primeiros a conhecer os seus sonhos e vontades. A postura do professor ainda é o espelho para integração do aluno na sociedade e por isso precisa ser mais valorizada, condicionados a trabalhar de forma clara e objetiva integrando as redes de comunicação aos seus conteúdos, trabalhar junto com a família e se capacitar sempre que possível mesmo sabendo que a carga horária de trabalho e árdua precisam honrar com a nossa profissão, pois, somos grandes professores mesmo com dificuldades, nos tornando com o passar do tempo grande profissionais na educação, no empresarial e hospitalar.

BIBLIOGRAFIA

ACÚRIO.L.D. Gestão democrática na Escola, 14ª edição; São Paulo; ed. Papirus; 2007.
DEMO, Pedro. Educação de Qualidade, 11ª edição; São Paulo; ed. Papirus; 2007.
LIBÂNEO.C.J. Organização e Gestão da Escola -  Teoria e prática, 5ª edição ? revista e ampliada; Goiana; ed. MF livros; 2008.
LÜCK. Heloísa. Liderança em Gestão Escolar, 2ª edição; Petrópolis; ed. Vozes; 2008.
RODRIGUES.N. Da mistificação da escola à necessária, 3ª edição; São Paulo; ed. Cortez, 2003.

http://www.pedagogia.com.br/artigos/pedagogograndeprefossor/
Autor do Artigo: Ingrid da Silva Isidoro

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Quando surgiram os números?

Você já parou pra pensar nisso? Será que os números surgiram da invenção de um matemático?

O número surgiu a partir do momento em que existiu a necessidade de contar objetos e coisas e isso aconteceu a mais de 30.000 anos. Os homens nessa época viviam em cavernas e grutas e não existia a idéia de números, mas eles tinham a necessidade de contar, assim quando os homens iam pescar ou caçar levavam consigo pedaços de ossos ou de madeira, para cada animal ou fruto capturado o homem fazia no osso ou no pedaço de madeira um risco.



Com a evolução do homem, que deixando de ser nômade fixou-se em um só lugar, esse passou a praticar não somente a caça e a coleta de frutos, mas também o cultivo de plantas e a criação de animais. A partir daí surgiu a necessidade de uma nova forma de contagem, pois precisavam controlar o seu rebanho.
Passaram então a utilizar pedras, cada animal representava uma. Mas como isso era feito? Para cada animal que ia pastar uma pedra era colocada dentro de um saco, ao final do dia para cada animal que entrava no cercado uma pedra era retirada, assim era possível manter o controle e saber se algum animal havia sido comido por outro animal selvagem ou apenas se perdido.
Com a evolução do homem e da matemática, surgiu a palavra cálculo que em latim significa “contas com pedras”.

Referência Bibliográfica: http://www.mundoeducacao.com.br/matematica/como-surgiram-os-numeros.htm

Mensagem de Otimismo e Motivação!!

Deus tem uma resposta para todos os seus problemas
Você diz: "Isso é impossível"
Deus diz: "Tudo é possível" (Lucas 18:27)
Você diz: "Eu já estou cansado"
Deus diz: "Eu te darei o repouso" (Mateus 11:28-30)

Você diz: "Ninguém me ama de verdade"
Deus diz: "Eu te amo" (João 3:16 & João 13:34)

Você diz: "Não tenho condições"
Deus diz: "Minha graça é suficiente" (II. Corintos 12:9)

Você diz: "Não vejo saída"
Deus diz: "Eu guiarei teus passos" (Provérbios 3:5-6)

Você diz: "Eu não posso fazer"
Deus diz: "Você pode fazer tudo" (Filipenses 4:13)

Você diz: "Estou angustiado"
Deus diz: "Eu te livrarei da angustia" (Salmos 90:15)

Você diz: "Não vale a pena"
Deus diz: "Tudo vale a pena" (Romanos 8:28)

Você diz: "Eu não mereço perdão"
Deus diz: "Eu te perdôo" (I Epistola de São João 1:9 & Romanos 8:1)

Você diz: "Não vou conseguir"
Deus diz: "Eu suprirei todas as suas necessidades" (Filipenses 4:19)

Você diz: "Estou com medo"
Deus diz: "Eu não te dei um espírito de medo" (II. Timóteo 1:7)

Você diz: "Estou sempre frustrado e preocupado"
Deus diz: "Confiai-me todas as suas preocupações" (I Pedro 5:7)

Você diz: "Eu não tenho talento suficiente"
Deus diz: "Eu te dou sabedoria" (I Corintos 1:30)

Você diz: "Não tenho fé"
Deus diz: "Eu dei a cada um uma medida de fé" (Romanos 12:3)

Você diz: "Eu me sinto só e desamparado"
Deus diz: "Eu nunca te deixarei nem desampararei" (Hebreus 13:5)
Autor Desconhecido.

Jamais desista de seu Sonho!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Ser Professor é...?

Objeto de estudo do Pedagogo(a).

O pedagogo não possui quanto ao seu objeto de estudo um conteúdo intrinsecamente próprio, mas um domínio próprio (a educação), e um enfoque próprio (o educacional), que lhe assegurara seu caráter científico. Como todo cientista da área sócio-humana, o pedagogo se apóia na reflexão e na prática para conhecer o seu objeto de estudo e produzir algo novo na sistemática mesma da Pedagogia. Tem ele como intuito primordial o refletir acerca dos fins últimos do fenômeno educativo e fazer a análise objetiva das condições existenciais e funcionais desse mesmo fenômeno. Apesar de o campo educativo ser lato em sua abrangência, estritamente são as práticas escolares que constituem seu enfoque principal no seu olhar epistêmico. O objeto de estudo do pedagogo compreende os processos formativos que atuam por meio da comunicação e intercâmbio da experiência humana acumulada. Estuda a educação como prática humana e social naquilo que modifica os indivíduos e os grupos em seus estados físicos, mentais, espirituais e culturais. Portanto, o pedagogo estuda o processo de transmissão do conteúdo da mediação cultural que se torna o patrimônio da humanidade e a realização nos sujeitos da humanização plena. No plano das ideias, o grego Platão (427-347 a.C.) foi de fato o primeiro pedagogo, não só por ter concebido um sistema educacional para o seu tempo mas, principalmente, por tê-lo integrado a uma dimensão ética e política. Para ele, o objeto da educação era a formação do homem moral, vivendo em um Estado justo.

Vamos descobrir a origem da palavra PEDAGOGIA!!!

A palavra Pedagogia tem origem na Grécia antiga, paidós (criança) e agogé (condução). No decurso da história do Ocidente, a Pedagogia firmou-se como correlato da educação é a ciência do ensino. Entretanto, a prática educativa é um fato social, cuja origem está ligada à da própria humanidade. A compreensão do fenômeno educativo e sua intervenção intencional fez surgir um saber específico que modernamente associa-se ao termo pedagogia. Assim, a indissociabilidade entre a prática educativa e a sua teorização elevou o saber pedagógico ao nível científico. Com este caráter, o pedagogo passa a ser, de fato e de direito, investido de uma função reflexiva, investigativa e, portanto, científica do processo educativo. Autoridade que não pode ser delegada a outro profissional, pois o seu campo de estudos possui uma identidade e uma problemática própria. A história levou séculos para conferir o status de cientificidade à atividade dos pedagogos apesar de a problemática pedagógica estar presente em todas as etapas históricas a partir da Antiguidade. O termo pedagogo, como é patente, surgiu na Grécia Clássica, da palavra παιδαγωγός cujo significado etimológico é preceptor, mestre, guia, aquele que conduz; era o escravo que conduzia os meninos até o paedagogium . No entanto, o termo pedagogia, designante de um fazer escravo na Hélade, somente generalizou-se na acepção de elaboração consciente do processo educativo a partir do século XVIII, na Europa Ocidental.
Atualmente, denomina-se pedagogo o profissional cuja formação é a Pedagogia, que no Brasil é uma graduação e que, por parte do MEC - Ministério da Educação e Cultura, é um curso que cuida dos assuntos relacionados à Educação por excelência, portanto se trata de uma Licenciatura, cuja grade horário-curricular atual estipulada pelo MEC confere ao pedagogo, de uma só vez, as habilitações em educação infantil, ensino fundamental, educação de jovens e adultos, coordenação educacional, gestão escolar, orientação pedagógica, pedagogia social e supervisão educacional, sendo que o pedagogo também pode, em falta de professores, lecionar as disciplinas que fazem parte do Ensino Fundamental e Médio, além se dedicar à área técnica e científica da Educação, como por exemplo, prestar assessoria educacional. Devido a sua abrangência, a Pedagogia engloba diversas disciplinas, que podem ser reunidas em três grupos básicos: disciplinas filosóficas, disciplinas científicas e disciplinas técnico-pedagógicas.